Quem inventou o celular?

20 maio 2020

Se você está se perguntando quem inventou o celular, está no lugar certo!

A humanidade é cheia de invenções incríveis, e dentre elas, sem dúvida, uma das mais peculiares é a do aparelho célula. Hoje em dia, esse utensílio já virou parte integrante do dia a dia da maioria das pessoas ao redor do mundo, mas você sabe como esse incrível objeto foi inventado?

Pois bem, prepare-se para uma aventura na história, que agora vamos falar tudo a respeito da criação desse aparelho que você tem aí em mãos, ou está na sua bolsa.

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Celulares de diferentes gerações em uma mesa

Era uma vez…

Para falarmos do celular, precisamos, antes, mencionar a tecnologia que tornou possível o desenvolvimento desse aparelho. Na verdade, essa tecnologia surgiu numa data bem específica: 16 de outubro de 1956. Já o celular propriamente dito (que teve por base essa mesma tecnologia) só veio a ser criado alguns anos depois, mais precisamente em 3 de abril de 1973.

E, a empresa responsável por isso foi a Ericsson, que em 56 lançou meio que o pai dos telefones móveis: o Ericsson MTA (Mobilie Telephony A). Contudo, até por conta da época esse aparelho era bem rústico, e só era móvel se fosse levado dentro de um carro (acredite se quiser!). O que é até lógico, afinal, esse aparelho pesava mais de 40 kg!

Foi somente em 73 que a Motorola (concorrente direta da Ericsson) lançou o primeiro celular como viemos a conhecê-lo de fato: o Dynatac 8000X, que tinha 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, e pesava cerca de 1 kg. Ah, e a bateria não durava mais do que 20 minutos.

Já a primeira chamada telefônica de um aparelho desses foi feita de uma rua localizada em Nova York por Martin Cooper, engenheiro eletrotécnico da Motorola, para o seu concorrente Joel Engel, engenheiro da AT&T. Foi a partir dessa experiência que Cooper passou a ser tido como o pai do celular moderno.

Martin Cooper, o “pai” disso tudo

Nascido em Chicago, no ano de 1928, Martin Cooper, além de ter sido um dos principais responsáveis pelo surgimento do celular, também se notabilizou como fundador da ArrayComm, empresa atuante em pesquisas de antenas inteligentes e em aperfeiçoamentos de redes wireless.

Por sinal, Cooper criou a empresa baseado no seriado Jornada nas Estrelas, algo que não chega a ser uma surpresa, já que o próprio celular tem o maior jeito de ter sido criado para alguma história de ficção científica.

E, falando no primeiro celular, a experiência de Cooper em 73 para demonstrar o novo aparelho aconteceu no meio da Sexta Avenida, em Nova York. Um pouco antes de participar de uma coletiva de imprensa para informar a respeito do invento, Cooper fez a famosa chamada usando um Motorola Dynatac.

Inclusive, o próprio Cooper, anos depois disse que, mesmo que esse primeiro celular só aguentasse 20 minutos de chamada de voz, era mais do que suficiente, já que era difícil segurar por muito tempo algo com mais de 1 kg.

E assim surgiu o primeiro celular, que acarretaria numa revolução sem precedentes, até chegarmos aos dias atuais, onde os celulares aguentam cargas enormes, navegam pela net, e pesam apenas algumas gramas.

Hoje, com 90 anos de idade, Martin Cooper recebeu em 2013 o prêmio Charles Stark Draper Prize, concedido pela National Academy of Engineerings’, e que é considerado o “Nobel da engenharia”. Além disso, em 2009, também recebeu o Princesa das Astúrias, prêmio espanhol concedido a quem que tenha alcançado feitos notáveis nas áreas das ciências, humanidades ou vida pública.

A evolução do celular

Quando Cooper criou esse incrível aparelho de telefonia móvel, talvez nem imaginasse o quão imprescindível ele iria se tornar no futuro para o cotidiano da maior parte das pessoas. Inclusive, o engenheiro já chegou a dizer recentemente que não gostava muitos dos iPhones, pois eram difíceis de manusear.

A verdade, é que hoje em dia, é difícil pensar nos nossos afazeres cotidianos sem a presença desse aparelho, porém, até mesmo antes de Cooper fazer a histórica chamada na Sexta Avenida, que muitos se debruçaram nessa ideia de uma telefonia móvel. Pra ser mais exato, desde 1947 que se tinha esse conceito na teoria, mas que, na prática, ainda era inviável.

Entre 47 e 73, não faltaram fabricantes que tentaram fabricar o primeiro celular de fato, realizando testes e mais testes. Mas, somente a Motorola conseguiu esse feito, com o seu modelo Dynatac 8000X. Contudo, ele só veio a ser liberado para ser comercializado ao público norte-americano 10 anos depois (em 1983).

O grande entrave dessa primeira geração de aparelhos portáteis foi o seu tamanho (e, consequentemente, o seu peso). O preço deles também assustava a maior parte do público. Foi então que, com o passar do tempo, veio a 2ª geração de celulares, ocorrida no início dos anos 90, e muita coisa foi mudando. Além de tamanhos menores e preços mais acessíveis, novas e revolucionárias tecnologias para a época foram incorporadas a esses aparelhos.

O primeiro SMS (mensagem de texto) enviado foi em 1993, ou seja, ainda na 2ª geração dos celulares. Mesmo limitado a poucos caracteres, esse recurso foi fundamental para o avanço das funções desses aparelhos. Vieram também telas em cores, e com elas, mensagens multimídia, e o começo do uso da Internet.

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Novo milênio, nova geração

Eis então que a 3ª geração de celulares está chegando junto com o novo milênio, e com ela, inovações impensáveis até bem pouco tempo atrás. Tanto as operadoras foram implementando novos serviços, quanto os fabricantes foram adicionando novas funções. Até um tempo desses, estávamos na tecnologia 2G, e atualmente, estamos partindo para a 5G.

Nesse meio tempo, muitos novos componentes foram de fundamental importância para as melhorias que os celulares teriam no futuro, como, por exemplo, a instalação de câmeras. A reprodução de arquivos em MP3 também propiciou esse avanço, bem como os sistemas operacionais, que tornaram os aparelhos “inteligentes”.

Hoje em dia, pode-se fazer praticamente tudo em um aparelho celular, desde baixar filmes, até pagar contas – basta ter um plano de celular com pacote de dados compatível com a sua necessidade. Lá atrás, Martin Cooper, o “pai” do celular, talvez não pensasse que a invenção chegaria a tanto em tão pouco tempo.

E, esse pode ser apenas o “começo”.

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