Curiosidades sobre o uso dos celulares
Desde o seu surgimento, o smartphone ganhou cada vez mais popularidade. Hoje, é difícil conhecer alguém que não possua um celular, mesmo que só para a sua comunicação diária. Mas, é cada vez mais comum encontrarmos aqueles que dependem do celular no dia a dia, muitas vezes para trabalho e estudo e, também, para se manter socialmente conectado com outras pessoas.
Agora, você verá algumas curiosidades relacionadas ao uso dos celulares, aparelho que se tornou tão presente em nossas vidas e, provavelmente, se manterá por muito tempo.
Confira:
- Medo de ficar sem celular;
- Síndrome da vibração fantasma;
- O uso médio diário;
- Os mitos sobre a bateria;
- O uso do celular no trânsito;
- A evolução dos celulares;
- O número de celulares no mundo.
Medo de ficar sem celular
A primeira curiosidade que comentaremos aqui, mostra um pouco sobre como algumas pessoas se tornaram dependentes do uso do smartphone. A chamada “nomofobia” (medo de ficar sem celular) já é considerado um problema psicológico que, ao fugir do controle, pode ser grave. Esse termo tem relação com a sensação de algo vital estar faltando, ao ficar sem celular. A pessoa sente medo da falta do aparelho, e sente uma angústia em ficar sem se comunicar através do smartphone.
Os sintomas que uma pessoa com nomofobia pode apresentar são: ansiedade, taquicardia e até mesmo tremores. A doença está relacionada com a forma com que a pessoa utiliza o aparelho, e não necessariamente à quantidade de tempo. A sensação de estar incomunicável sem o celular é o que define a condição. Contudo, a existência da nomofobia mostra o quão problemático pode ser o comportamento de alguém que se sente extremamente melhor no ambiente virtual, proporcionado pelo smartphone, do que na vida real. Caso você se identifique com as sensações descritas pela definição de nomofobia, é recomendado que procure ajuda psicológica, pois é algo totalmente tratável.
Síndrome da vibração fantasma
A segunda curiosidade, também é um problema relacionado ao uso rotineiro do celular, porém bem menos grave. A síndrome da vibração fantasma, como é chamada, é quando sentimos que o celular está vibrando, como quando recebemos uma notificação, mas, na verdade, não está. Nesses casos, é comum a pessoa sentir uma vibração, normalmente na área do bolso em que costuma carregar o celular, e verifica o aparelho, sem nenhuma nova notificação, afinal, ele se quer vibrou. Pessoas ansiosas tendem a ter mais esse problema, por esperarem mais por algumas notificações, seja uma resposta de conversa ou uma interação social aleatória. Qualquer objeto se movimentando no bolso ou bolsa, é interpretado pelo cérebro como a vibração do smartphone.
O uso médio diário
Aqui ainda falaremos sobre algo relacionado ao uso dos celulares. Segundo pesquisa realizada pela empresa “AppAnnie”, os brasileiros são os que passam, em média, mais tempo por dia no celular. Em 2019, a média calculada pelo levantamento, era de 4,1 horas por dia. Em 2020 o número subiu para 5,2, e chegou em 5,4 horas diárias, em 2021. Segundo o relatório, os brasileiros passaram, no total, 193,3 bilhões de horas utilizando seus celulares no ano passado. É válido ressaltar que o levantamento feito pela AppAnnie considera apenas celulares Android.
Os mitos sobre a bateria
Nessa curiosidade, falaremos sobre os dois principais fatos que ouvimos muitas vezes relacionados à bateria dos celulares, e que não são verdade.
Primeiramente, saiba que você não precisa carregar o seu celular até a bateria atingir 100% de sua carga antes de usá-lo. Você já deve ter ouvido que precisa usar a bateria ao máximo e, antes de utilizar o aparelho, o ideal é deixar que ele carregue até os indicadores mostrarem “100%”, de modo a evitar uma “bateria viciada”. Mas isso não é verdade, e foi apenas algo que se popularizou sem nenhuma prova científica. Em contrapartida, alguns dados mostram que, deixar a bateria do celular entre 40% e 80% da sua capacidade, permite mais ciclos de recarga e seria, portanto, melhor.
O segundo mito sobre a bateria de celular que você provavelmente já ouviu falar é “deixar o celular na tomada durante a noite inteira, prejudica a bateria”. Essa constatação ainda poderia se verificar como verdadeira nos modelos mais antigos de smartphone. Porém, há um bom tempo, os aparelhos já contam com uma tecnologia que cessa o recebimento de energia quando o indicador de bateria atinge o 100%. Portanto, deixar o celular a noite toda na tomada, não prejudica os celulares atuais, pois, ao completar a carga, o carregamento é automaticamente interrompido.
O uso do celular no trânsito
Uma curiosidade um tanto quanto infeliz, mostra que o uso do celular no trânsito é um dos principais causadores de acidente. Na verdade, dados da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), mostraram que o uso de celular no trânsito é a principal das causas de acidente na faixa etária dos 20 aos 39 anos. É evidente o quanto o celular demanda de atenção para realizar a maioria das atividades, e é totalmente contraindicado fazer o uso do aparelho enquanto se dirige. Ao conduzir um carro, o foco deve ser totalmente em realizar o trajeto da maneira mais segura possível, conforme as leis de trânsito. Ademais, se o motorista for flagrado mexendo no aparelho celular enquanto conduz, trata-se de uma infração gravíssima e a pena são sete pontos na carteira, além de multa.
A evolução dos celulares
Aqui, falaremos um pouco sobre o quanto a tecnologia permitiu a evolução dos smartphones. Hoje, é possível ter na palma da mão, recursos jamais antes imaginados. Para você ter ideia, vamos exemplificar comparando os celulares de hoje, com um computador presente em um dos maiores feitos da humanidade, a ida do homem à lua.
O programa Apollo, um conjunto de missões espaciais da NASA que visava levar o homem à lua, aconteceu entre 1961 e 1972. O “Apollo Guidance Computer”, chamado AGC, era o computador de bordo que permitia os principais controles de navegação e orientação dos módulos utilizados no projeto. O AGC tinha uma memória RAM de 4 KB e cerca de 32 KB de capacidade de armazenamento em seu HD, ainda assim pesava cerca de 30Kg. Hoje, um smartphone dos mais simples tem 4 GB de memória RAM e, a maioria, tem armazenamento superior a 128 GB, tudo isso em pouco mais de 200 gramas de peso. Em comparação, 1 GB equivalem a 1024 MB, e 1 MB equivalem a 1024 KB. A diferença é colossal.
Mas, não precisamos ir tão longe. Há poucos anos, ter um “mp3 player” com 8 GB de armazenamento, ou um “pendrive” com 16 GB era um grande feito. Hoje, é raro ver um smartphone com menos de 64 GB de memória. Os aparelhos mais modernos já estão atingindo a capacidade de mais de 1TB de armazenamento, ou seja, mais de 1024 GB. Claro que não é só no quesito armazenamento que verificamos a evolução dos aparelhos. Encontramos processadores cada vez mais potentes, permitindo que carreguemos na palma de nossas mãos, pequenos aparelhos com a potência de supercomputadores. Hoje, é possível jogar jogos modernos e assistir filmes e séries com altíssima qualidade na tela do dispositivo, que podemos levar conosco para todos os lugares.
O número de celulares no mundo
Por último, falaremos sobre a curiosidade relacionada com a quantidade de dispositivos que existem no mundo. A empresa “TeleGraphy” constatou, em 2021, a existência de 8,05 bilhões de linhas de telefonia celular, ativas em todo o mundo. Isso é mais que a população global atual, ou seja, na prática, várias pessoas possuem mais de uma linha. Esse número também não indica a quantia exata de aparelhos, já que muitos estão em desuso, e não possuem mais uma linha ativa. Além disso, isso não significa que todas as pessoas no mundo possuem um celular. Comparando com outra pesquisa, realizada pela “Strategy Analytics”, a estimativa era de que 3,85 bilhões de pessoas possuíam um celular, em 2021. São números que podem espantar, mais da metade da população mundial possui ao menos um smartphone. Portanto, a combinação das pesquisas nos diz que muitas pessoas possuem mais de um aparelho celular.
A tendência dos smartphones, como todas as tecnologias, é evoluir. Há uma mistura de sentimentos, entre a esperança de poder fazer coisas incríveis com facilidade nos nossos aparelhos e o receio pelo número de pessoas que se mostra cada vez mais dependente do uso dos smartphones. É importante sempre buscar o equilíbrio entra as evoluções tecnológicas e a nossa saúde. Afinal, o celular traz inúmeros benefícios, mas também pode prejudicar quando mal utilizado.