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15 anos de iPhone, veja a evolução
Nosso debutante de hoje é ele mesmo, o queridinho entre os smartphones: o iPhone. Há 15 anos atrás, Steve Jobs promovia essa evolução tecnológica. E para comemorar, nós, do Tudo Celulares, vamos te contar toda história e evolução desse sucesso. Steve Jobs não revolucionou a tecnologia e sua indústria, mas sim, o mundo!
Se perguntarmos hoje, não há quem não conheça pelo menos um pouquinho desse smartphone. Mas, você sabe como tudo começou? Todas as suas mudanças e variações? Não? É por isso que estamos aqui. Vem conferir tudinho com a gente!
Veja agora mesmo:
- Como tudo começou;
- O lançamento do primeiro iPhone;
- O primeiro iPhone a chegar ao Brasil;
- Os principais marcos na evolução do iPhone;
- A era Tim Cook;
- Comemoração de 10 anos;
- Os últimos lançamentos.
Como tudo começou
A verdade é que a produção do iPhone começou no ano de 2004, três anos depois da Apple lançar o também famoso iPod. Com a Samsung, Motorola e Nokia dominando o mercado da época, a primeira ideia de Steve Jobs foi lançar, juntamente com a Motorola, um celular que vinha com iTunes. Mas, a novidade não deu muito certo.
Porém, a ideia de lançar um celular com a famosa maçã já havia sido plantada. E assim, a Apple começou a recrutar profissionais de diferentes áreas, que nem sequer sabiam no que iam trabalhar. O projeto em questão era chamado de “Purple” e permaneceu em sigilo por muito tempo, tendo diversos protótipos, inclusive um tablet.
O lançamento do primeiro iPhone
No dia 9 de janeiro do ano de 2007, Steve Jobs fez o primeiro anúncio sobre a novidade que revolucionaria todo o mercado tecnológico. Entretanto, o lançamento no mercado veio um pouco mais tarde, no dia 29 de junho, nos Estados Unidos.
O novo smartphone, de primeira, veio com as características padrão que já conhecemos: sem teclado físico, “pinçar” para ativar o zoom, multitoque e acelerômetro.
O modelo que começou a ser vendido, tinha as seguintes especificações: tela de 3,5 polegadas, câmera traseira de 2 MP, até 8 GB de armazenamento e 128 MB de RAM, fora conectividade GSM e EDGE. A ideia de Jobs, segundo ele mesmo, era juntar telefone, iPod e um comunicador com a internet, em um único produto.
Nessa época, o sistema iOs ainda se chamava OS, e muitos comparavam como uma miniatura do Mac OS X. A App Store surgiu apenas anos mais tarde, em 2008, mas já existiam aplicativos próprios para o sistema. Apesar de algumas falhas de início e do preço um tanto quanto elevado, a novidade foi bem recebida pela crítica e pelo público, que começou rapidamente a fazer filas e mais filas nas lojas, para adquirirem o novo smartphone.
O primeiro iPhone a chegar ao Brasil
O primeiro celular da famosa maçã a chegar ao Brasil foi, o sucessor do primeiro modelo, o iPhone 3G. O então modelo, trazia consigo um novo tipo de internet móvel, GPS e um corpo arredondado feito de policarbonato no lugar de alumínio. O smartphone chegou ao nosso país no ano de 2008, com os modelos em preto e branco.
Os principais marcos na evolução do iPhone
A ideia inicial deu muito certo, mas quando se trata de tecnologia, sempre podemos explorar um pouco mais, não é mesmo? Não foi diferente com o iPhone. Dentro desses 15 anos, diversas mudanças aconteceram a cada lançamento, seja a mudança de 3G para o 4G, seja a possibilidade de usarmos toda e qualquer operadora sem restrição. É fato que a Apple sempre esteve disposta a mudar o mundo dos celulares.
O iPhone 4 veio no ano de 2010, com um design bem diferente do primeiro smartphone lançado pela Apple. Com a traseira completamente lisa, bordas suaves e laterais de metal que serviam como antenas, o smartphone estreou a Retina Display nos iPhones, o giroscópios e a câmera frontal VGA.
E quando todos achavam que o próximo modelo seria o iPhone 5, a Apple lançou um sucessor do modelo anterior. Sim, estamos falando do iPhone 4S. Lançado no ano de 2011, o que pouca gente sabe é que o S desse modelo fazia referência à Siri, a assistente pessoal que era grande novidade dessa versão. Na época, foi o modelo mais vendido da marca, apesar da falta de novidades externas. E, além disso, o modelo ficou marcado pela ausência de Jobs na apresentação de lançamento, que faleceu um dia depois.
Entretanto, no ano de 2012, veio o lançamento do iPhone 5, com todas as novidades que os consumidores tanto esperavam. Com chassi de alumínio, o aparelho era mais leve e mais fino, a tela passou a ser mais alta, e o modelo estreou o novo e discreto conector Lightning nos iPhones, junto com os fones de ouvido EarPods.
A era Tim Cook
Após a morte do cofundador Steve Jobs, Tim Cook seguiu no comando da Apple. Na geração seguinte, a marca foi ousada e lançou dois celulares de uma só vez, apostando em um iPhone de menor baixo custo. Foi assim que o modelo 5C chegou ao mercado. O modelo não agradou muito ao público, devido ao case de plástico em cores vivas, com encaixes firmes e o visual rústico. Ele foi considerado um fracasso de mercado e, assim, a Apple nunca mais apostou nesse modelo.
O sucessor, iPhone 5S, tinha um design parecido, mas trouxe consigo a cor cinza espacial e o Touch ID para biometria. As grandes novidades eram o chip Apple A7, sendo o primeiro 64 bits do mercado, e as melhorias da câmera, que incluíam flash dual-LED.
O grande salto
No ano de 2014, o mercado já havia mudado, e o desejo por smartphones com telas maiores já pairava entre o público. Assim, tivemos o nascimento da versão mais tradicional, o iPhone 6, juntamente com o iPhone 6 Plus, modelo esse ainda maior.
O iPhone 6 possui tela de 4,7″, até 128 GB de armazenamento interno e câmera frontal FaceTime HD. O 6 Plus tinha 5,5″ de tela com maior densidade de pixels. Além disso, foi esse modelo que deu início ao serviço de pagamentos Apple Pay. Essa foi a primeira vez que um smartphone passou a marca dos 4 mil reais no Brasil. Por outro lado, até hoje, a dupla continua sendo a mais vendida da história da Apple.
No ano seguinte, veio o lançamento dos modelos 6S e 6S Plus, e as principais novidades foram a câmera traseira, que subiu para 12 MP com gravação em 4K, o 3D Touch e a cor Ouro Rosa. Além disso, pela primeira vez, um iPhone tinha 2 GB de RAM.
A volta das telinhas
Para quem sentia falta de telas menores como 4”, no ano de 2016, chegou ao mercado, o iPhone SE. O modelo aposentou de vez a geração 5C, por apresentar um preço menor, visual clássico e especificações menores.
Já em setembro, de uma só vez vieram os modelos 7 e 7 plus. Os modelos tinham como novidade, resistência contra água e poeira, a nova cor lindeza Jet Black, e deixaram de vez o conector clássico dos fones de ouvido. A nova geração ainda trazia chip A10 Quad-Core na versão Plus, 3 GB de RAM e câmera frontal de 12 MP, com flash melhorado e estabilização óptica, juntamente com o recurso Portrait Mode.
Comemoração de 10 anos
No ano de 2017, a Apple comemorou os 10 anos de lançamento, entretanto, os presenteados fomos nós, com o lançamento dos modelos 8 e 8 plus. Eram novos modelos com novos corpos, com frente e traseira de vidro, chip A11 Bionic e câmera dupla na traseira, e traziam carregamento sem fio e hardware preparado para realidade aumentada.
Mas, o que todo mundo esperava no ano de 2010 era o lançamento do iPhone 10, escrito em algorismos romanos, X. A edição de aniversário trazia uma tela OLED nova, que cobria quase toda a parte da frente, menos o sistema de câmera frontal.
Os últimos lançamentos
Passada a comemoração de 10 anos, a Apple não deixou de investir e trazer inovações a cada ano. Uma prova disso são os modelos lançados nos últimos 5 anos. Ainda temos os modelos:
iPhone Xr
Lançado ano de 2018, o modelo traz consigo chipset A12 Bionic, GPU própria da Apple, memória RAM de 3 GB e armazenamento interno de 64 GB, 128 GB e 256 GB. E, hoje em dia, é um dos favoritos devido ao seu custo-benefício.
iPhone XS e iPhone XS Max
Também lançado no ano de 2018, possui especificações bem parecidas com as do iPhone Xr. Entretanto, conta com memória RAM de 4 GB e armazenamento interno de 64 GB, 128 GB e 512 GB.
iPhone 11
No seguinte, foi a vez do iPhone 11 encantar nossos olhos. Com um design muito bem aprimorado, o modelo possui chipset A13 Bionic, GPU própria da Apple, memória RAM de 4 GB e armazenamento interno de 64 GB, 128 GB e 256 GB.
Mas, é claro que a Apple não ia parar por aí e, no mesmo ano, lançou os modelos 11 Pro e 11 Pro Max. A grande diferença é o armazenamento interno de até 512 GB.
iPhone SE
No ano de 2020, mesmo com todo o caos, a Apple conseguiu se reinventar e trazer às prateleiras, o iPhone SE. Com design mais minimalista, o modelo de 2020 da maçã possui chipset A13 Bionic, GPU própria da Apple, memória RAM de 3 GB e armazenamento interno de 64 GB, 128 GB e 256 GB.
iPhone 12, iPhone 12 Mini, iPhone 12 pro e iPhone 12 Pro Max
E ainda assim, no mesmo ano, tivemos a chegada de quatro modelos. A grande diferença da vez foram os chipset A14 Bionic (5nm) e o GPU quad-core. Entretanto, os dois primeiros modelos possuem memória RAM de 4 GB, e, os dois últimos, de 6 GB.
iPhone 13, iPhone 13 Mini, iPhone 13 pro e iPhone 13 Pro Max
Entre o mais novos modelos, estão o iPhone 13 e suas variações. Os dois primeiros modelos, iPhone 13 e iPhone Mini contam com o chipset A15 Bionic (5nm), GPU quad-core, memória RAM de 6 GB e armazenamento interno de 128 GB, 256 GB e 512 GB. Os dois últimos têm especificações parecidas, mas, a grande sacada da Apple foi inserir uma memória RAM de 8 GB. Demais, não é mesmo?
O iPhone atualmente
Para Rafael Fischmann, fundador da MacMagazine, o iPhone X foi o grande marco da Apple. Segundo ele, o mercado já alcançou um certo amadurecimento e platô de inovação. Fischmann salienta que as mudanças, atualmente, são menos disruptivas do que os grandes saltos de inovação que haviam entre os primeiros produtos, apesar de ainda serem inovações muito importantes.
A verdade é que o smartphones, literalmente, mudaram as nossas vidas. Mudaram a forma como nos comunicamos, como enxergamos o mundo e como nos mostramos para ele.
E assim chega ao fim o nosso artigo de aniversário. Curtiu? Você sabia de tudo isso? Qual é o seu modelo favorito? Nesses 15 anos de iPhone em nossas vidas, não podemos negar que a Apple definiu um novo e alto padrão para as próximas gerações de smartphones que estão por vir.